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Ando sobejamente atarefada entre bactérias e arame mas consegui encontrar um décimo de segundo para realizar que já só falta um mês e meia semana para o regresso a casa. Vê-se logo que não tenho escrito muito. Voltei a escrever frases de duas linhas sem qualquer indício de pontuação.

Anyway, quatro meses e meio depois de ter chegado a esta terra (referindo-me à dose de desterro deste ano), encontro-me à beira do que se pode pretensiosamente chamar de “evolutionary breakthrough”. Talvez, talvez... Mas não quero falar disso agora. Acho que no fim, corro o risco de me transformar em urso e hibernar durante o Inverno. Ando aqui bem perto deles.

Let’s see... Falava há pouco em vozes assustadoras e cavernosas (ou vice versa), em conversas emeesseénicas. Se é que isso faz algum sentido. Vozes cavernosas através dos dedos.. Por isso é que o teclado anda sem letras. Assustaram-se todas e fugiram para baixo das teclas. Pois é, o tempo do Halloween está aí e eu sei de um certo australiano, que parece um miúdo grande, que não pode usar as suas botas preferidas porque andou a calçar os seu pseudo-cadáveres halloweenianos com elas.

E a um mês e meia semana de me ir embora daqui, já cheiro as castanhas assadas e a calçada portuguesa molhada pela chuvinha miudinha. Essa que não cai e devia. É a isto que chamam saudades?