A liberdade da escrita

O papel em branco é assustador, já tinha dito. Mas mais assustador ainda, mais ainda do que um papel branco à espera de um romance colorido, é a obrigação de resumir os trabalhos publicados em 10 anos numas míseras 5 páginas. Os artigos espalhados em cima da mesa. O chão espalhado por baixo dos artigos.

Os resultados impressos em 40 páginas. Resumir essas 40 páginas em três tabelas e uma figura é uma aventura, digo-vos.

E depois escrever as temperaturas sem C depois do º. E citar os autores de outros traumas escritos por ordem alfabética e de datas...

euqueroescreveroquemeapetececomomeapetece. SEM REGRAS!!!!

Esgotada a criatividade dou por mim a procurar um papelito escrito por alguém que tenha já discursado sobre o mesmo assunto, para o poder citar. Bolas, e o que EU digo? Eu quero escrever sem ter que citar! A originalidade é expontânea (Doce, L. 2005, numa quente tarde de Junho). A criatividade é uma mescla de influências e vivências filtrada pelos recursos neuronais/emocionais do autor (doce, lima com. pess., 2005).

Agora tenho que ir fazer malas. Comlicença.