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quinta-feira, março 31, 2005

Frescuras

Saltito. De um pé para o outro e vice versa.
Cantarolo. Trauteio uma melodia.

Esqueço-me da letra... Pareço um disco riscado,
Mas continuo.
Atiram-me tomates, ovos frescos, farinha.

Dava para fazer um bolo, se excluirmos os tomates e as reclamações. Esses poderiam ser aproveitados para compota. Ou para coisa nenhuma. Ou para ficarem simplesmente escorrendo pelo meu rosto cantarolante.

Eu prometo que aprendo o resto da letra.

É mentira, mas pelo menos deixam-me trautear mais umas vezes!

E ó, não é que estamos agora todos a cantar os mesmos dois versos da canção?

Vezes sem conta!

Sou um génio, acabei de criar um movimento perpétuo!

Poiso mal o pé, desequilibro-me, apoio-me sobre uma nota mal colocada, desafino e acaba tudo em gargalhadas sonoras... Pelo menos posso registar a minha criação na secção de música contemporânea... Será?

Pelo menos alguém disse que canto bem. Foi assim como uma espécie de palmadinha nas costas depois do orgulho ferido.

Foi divertido, mas não vamos fazer outra vez! Tá?